quinta-feira, 30 de junho de 2011

Booking Through Thursday - O Tamanho Importa


What’s the largest your personal library has ever been? What’s the greatest number of books you’ve ever owned at one time? (Estimates are fine.)
Is your collection NOW the biggest it’s ever been? Or have you down-sized?
What’s the fewest number of books you’ve ever owned (not counting your pre-reading years)?
A minha biblioteca nunca esteve tão grande como agora, com mais de 500 livros e a crescer de dia para dia, como se tivesse vida própria. E isto sem ter em conta os livros que estão na sala (meus, da minha mãe e do meu irmão).

Já não tenho mais espaço para livros (literalmente), por isso ou vou ter de arranjar um novo modo de armazenamento ou vou ter de comprar outra estante (e metê-la onde?).

E isto tudo sem contar com as mais de 300 revistas de BD que tenho debaixo da cama.

Acho que, desde a infância, nunca tive menos de 30/40 livros, porque a minha mãe fazia questão de me comprar livros sempre que podia (eu também era bem chatinha).

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Storm Born

"Storm Born (Dark Swan 1)", de Richelle Mead (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:´
Eugenie Markham is a powerful shaman who does a brisk trade banishing spirits and fey who cross into the mortal world. Mercenary, yes, but a girl's got to eat. Her most recent case, however, is enough to ruin her appetite. Hired to find a teenager who has been taken to the Otherworld, Eugenie comes face to face with a startling prophecy--one that uncovers dark secrets about her past and claims that Eugenie's first-born will threaten the future of the world as she knows it.
Now Eugenie is a hot target for every ambitious demon and Otherworldy ne'er-do-well, and the ones who don't want to knock her up want her dead. Eugenie handles a Glock as smoothly as she wields a wand, but she needs some formidable allies for a job like this. She finds them in Dorian, a seductive fairy king with a taste for bondage, and Kiyo, a gorgeous shape-shifter who redefines animal attraction. But with enemies growing bolder and time running out, Eugenie realizes that the greatest danger is yet to come, and it lies in the dark powers that are stirring to life within her...

Opinião:
Tendo lido a primeira e segunda parte da adaptação a novela gráfica, antes mesmo de começar a ler o livro, reconheci de imediato várias cenas e diálogos (assim como trechos narrativos), o que quer dizer que, para já, a novela gráfica está a fazer um óptimo trabalho de adaptação do original.

Em termos de história, penso que a autora construiu muito bem o mundo que explora. A narrativa tem altos e baixos, por vezes surpreende, outras nem tanto, mas o passo da história está muito bem pensado e raramente há tempos mortos. Adorei o humor que a autora integrou no meio da narrativa (mais especificamente em vários diálogos).
O enredo não é extraordinário, mas entretém, e o fim, em especial, conseguiu surpreender (tanto na positiva, como na negativa). Tenho de confessar que a revelação final do verdadeiro vilão me surpreendeu (embora o traidor fosse fácil de descobrir). A autora poderia ter seguido o caminho mais fácil, mas decidiu não o fazer e conseguiu espantar um pouco o leitor com o desenrolar da acção e a promessa de conflito que fica no ar.

*Spoiler* Houve uma cena em particular que me deu voltas ao estômago (no muito mau sentido), que foi quando a Eugenie entrou no Unbderworld e depois se submeteu ao pai. Acho que a autora aí exagerou. Não descreveu, mas a mera ideia foi demasiado ... nojenta. (arrepios)
Noutra nota, relativa ao final, achei o sacrifício da Eugenie forçado. Porque acharia ela que a vida do Kiyo valia mais que a dela. Ela nunca disse que o amava, então porque daria a vida por ele? Não faz sentido. *Fim de Spoiler*

Estranhamente não houve tanto sexo quanto seria de temer com um premissa deste tipo, o que foi refrescante, digamos assim. Quando comecei a ler, esperei o pior, mas felizmente a autora conseguiu uma dose equilibrada de sensualidade e acção, assim como uma predominância do desenvolvimentos das personagens.

*Spoiler* Uma coisa que não gostei foi quando a Eugenie começou a dizer e a exigir que o Kiyo confirmasse que lhe pertencia. Não gosto desse possessivismo nos alpha-males, e agora descobri que também não gosto nas mulheres. São ideias minhas, mas não percebo a quase 'obsessão' neste tipo de literatura, em proclamar que alguém pertence a outro: «You're mine!».  A sério, não compreendo. *Fim de Spoiler*

As personagens são muito interessantes e estão todas bastante bem desenvolvido, o que por norma é descorado em romances paranormais com premissas tão 'sexuais'. Nota-se que a autora compreendia cada uma das suas personagens, mesmo as mais insignificantes, e dessa forma conseguiu dar-lhes vida e torná-las únicas (o que não quer dizer que sejam agradáveis, a maior parte das vezes). As minhas favoritas foram a própria Eugenie, o Dorian, e o Volusian. Também gostei da Maiwenn e do Kiyo, mas tanto como os outros três.

Em termos de escrita, notei que a autora, apesar de usar uma linguagem acessível e dinâmica, se coibia de dar detalhes sobre coisas que (pelo menos para mim) seria interessantes de ser explicadas (e diria mesmo obrigatórias). Por exemplo: como Eugenie entreva no Otherworld, ou mais pormenores sobre a hipnose que ela fez a si mesma (e que me pareceu pouco plausível). A grande excepção foi durante a viagem da Eugenie ao Underworld, onde a autora usou de todos os detalhes possíveis, transmitindo imagens fantásticas e pormenorizadas que levaram o leitor a percorrer os caminhos de um local intangível.

Em suma foi uma leitura agradável, que conseguiu surpreender-me várias vezes, e que se mostrou mais do que a premissa prometia. No entanto não conseguiu superar as 'prisões' do género e ainda estou à espera de algo mais e de menos facilitismos em termos de romance. Infelizmente o triângulo amoroso que se avizinha, apesar de soar interessante, promete previsibilidade. Irei ler o segundo volume e continuarei a seguir a adaptação a novela gráfica (que para já está a ser excelente).


Capa:
Não gosto de nenhuma das capas deste livro, pela simples razão que não são nada fiéis à personagem principal. O fundo está interessante e tem tudo a ver com a história, mas a capa não deixa de ser pouco menos que mediana.

Peça de Teatro baseado no "A Loja dos Suicídios"

Em 2008 li um livro de Jean Teulé que adorei. Chama-se "A Loja dos Suicídios" e foi a minha primeiro incursão no humor negro.

Hoje soube que entra em cena, no Teatro Tivoli (Lisboa), uma peça baseada no livro. Podem saber mais detalhes AQUI.

Adorava poder ver, mas é impossível que me desloque a Lisboa só para ver uma peça de teatro :( Quem for ver que me diga se gostou e espero sinceramente que esta companhia viaje para o Norte e dê uma possibilidade a outros de verem a peça. Se estivessem no Porto eu ia (a correr).

terça-feira, 28 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Bookish Websites/Organizations/Apps

O tema desta semana é "Top Ten Bookish Websites/Organizations/Apps, etc." (Websites/Organizações/Apps e afins sobre livros e/ou para livros).

Vamos à lista:

1) Goodreads, o meu favorito! E quem me segue sabe que vou lá todos os dias. Adoro o Goodreads porque não só tem uma lista muito completa, como quando não tem nos deixa inserir os livros em falta. Além de mais é uma comunidade fantástica. É excelente tanto para leitores como para os próprios escritores (Goodread authors).
2) Book Depository, o meu local favorito para comprar livros em inglês. Não se pagam portes de envio e os preços são mais que acessíveis (além de que o serviço é bom);
3) Bookworms, uma espécie de versão portuguesa do Goodreads, mas à qual faltam certas qualidades que me farão cliente assídua. Ainda assim é uma boa aposta;
4) Project Gutenberg, onde podemos encontrar ebooks gratuitos de livros cujos direitos autorais já estejam revogados;
5) National Novel Writing Month, não tem necessariamente a ver com livros, mas mais com a escrita, só que não posso deixar de o referir.
6) Microsoft Reader , o meu programa favorito para ler ebooks no PC (embora preferisse ter um ebook reader, que magoava menos as vistas);
7) Adobe Acrobat Reader, o segundo programa mais acessível para ler ebooks;
8) Book Collector, uma altura trabalhei uma versão trial deste programa e adorei. Gostava de o poder comprar, mas neste momento não posso. No entanto aconselho a quem queira ter ficheiros organizados da suas biblioteca pessoal (fora do Goodreads).

E fico por aqui, neste momento.

sábado, 25 de junho de 2011

Meme Literário

Seguindo o exemplo da Ne (Ler por Gosto não Cansa), aqui ficam as minhas respostas ao Meme.

1- Se fosses um livro, de que género serias?
Drama com alguma fantasia, sem qualquer dúvida. Sou uma pessimista por natureza, e faço de tudo uma complicação, mas também vejo magia em todo o lado (ou tento).

2- Que tipo de capas te chamam mais atenção?
Nunca pensei muito nisso, mas gosto muito de capas ilustradas, sem cabeças decapitadas, simples mas fieis à história (ou a uma das personagens). E gosto muito especialmente quando não são capas da 'moda' (embora por vezes também ache algumas bonitas, a maioria delas afasta-me das obras).

3- Concordas com a frase: "um livro não se julga pela capa"?
Absolutamente! Muitas vezes os bons livro têm capas de «meter medo ao susto», ou acontece o contrário e as melhores capas pertencem aos livros menos interessantes. No entanto, confesso que uma boa capa me leva sempre a pegar no livro, para pelo menos ler a sinopse, mas nunca comprei um livro só pela capa.

4- Qual foi o último livro que leste que te fez ficar acordado até mais tarde num dia útil da semana?
"Fortune's Folly" da Deva Fagan. Estava tão curiosa para saber o fim, que acabei por ficar acordada até quase as três da manhã, quando na manha~seguinte tinha de me levantar às oito (e ninguém melhor do que, sabe que eu não fico bem com poucas horas de sono), mas valeu a pena.

5- Descrição ou diálogo?
Uma dose moderada de ambos, embora ache sempre que um pouco mais de descrição é bom para uma história (mas como em tudo, depende da história).

6- O que é para ti faz um bom escritor?
Uma pessoa que conseguia ter empatia com os outros, ou pelo menos que os estude, de forma a poder dar vida a um role diverso de personagens. E também acho que um bom escritor é aquele que escreve para si, sem estar a pensar em 'modas', no que os leitores querem, ou nos prémios que pode vir a ganhar. A história e as personagens têm 'vida' própria, e sufocá-los nunca é a solução. O leitor sente quando algo foi colocado na narrativa por 'pressão', ou para agradar aos leitores. Como diz o velho ditado: «Não se pode agradar a gregos e a troianos».

7- Preferes mundos reais ou fantásticos?
É-me indiferente, desde que o autor consiga retratar bem o mundo sobre o qual escreve. Embora tendencialmente me volte mais para os mundos fantásticos, por serem mais ... fabulosos.

8- Em cima da tua mesinha de cabeceira estão quantos livros?
Quatro: "Não me contes o fim" da Rita Ferro, que estou a ler no momento; "Contos de Beedle o Bardo" de J.K. Rowling; ", "Dragon Heart" de Allyson James, e por fim, "The Good Ghouls Guide to Getting Even" de Julie Kenner. O que não quer dizer que estes vão ser os próximos livros a ler, mas deverão estar para breve.

9- Gostas de ler o fim antes de começar o livro?
Não, nunca. Odeio spoiler, e como já me auto-spoilei (perdoem-me o aportuguesamento) várias vezes, prefiro não ver o fim antes de lá chegar.


10- Nomeia o pior e o melhor livro que já leste.
Pior não sei, pois foram vários os que não gostei, mas não posso dizer que algum seja tão mau ao ponto de me marcar negativamente. O melhor, não consigo nomear só um, por isso digo que é a saga "Harry Potter" e o livro "O Principezinho". Bem distintos, mas marcantes à sua maneira.

::Filme:: Julie & Julia

Baseado no livro "Julie & Julia", de Julie Powell, contava ter um filme engraçado, com muita comida e muita 'vida' pelo meio. já que não só falava de duas mulheres, mas de como os cozinhados (e mais particularmente o livro "Mastering the Art of French Cooking", de Julia Child) afectariam as suas vidas 
O problema foi que o filme falhou redondamente neste último campo.


Achei o conceito bastante interessante, e gostei que o filme retratasse não só a 'aventura' da Julie, como um pouco da ida da Julia (pessoalmente até gostei mais da história da Julia).
O problema foi que na vida de Julie pouco mais aconteceu do que ela tomar a decisão de cozinhar as +500 receitas em 365 dias. Estava À espera de ver como essa decisão e esse objectivo tinha afectada a sua vida (familiar, profissional, pessoa, etc.), mas na verdade pouco se viu. O que o filme nos 'mostrou' foi que em 365 dias dedicados à cozinha, as únicas coisas interessantes que aconteceram na vida dela foram: Uma cena hilariante em que ela cozinhou lagostas; um dia que ela fingiu estar doente e faltou ao trabalho para fazer uma receita; e uma discussão que ela teve com o marido, que acabou por se resolver com relativa facilidade. 
A sério? Em um ano só aconteceu isso de importante?


Acabou por ser um filme mediano, com boas actuações, mas pouca profundidade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Booking Through Thursday - Banda Sonora

What, if any, kind of music do you listen to when you’re reading? (Given a choice, of course!)

Há uns anos atrás adorava ouvir música enquanto lia, mas aos poucos fui perdendo esse hábito, e hoje em dia acho extremamente desconcertante e distractivo, estar a ouvir música enquanto leio, especialmente quando estou num café e a TV está sintonizada no VH1, ou pior MTV (que agora já nem dá música sequer :P)
Por vezes consigo abstrair-me, mas outros momentos há, em que se torna difícil focar-me nas palavras escritas e não na música alta, por isso prefiro silêncio, ou quanto muito sinfonias, que sempre são mais acolhedoras.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fortune's Folly

"Fortune's Folly", de Deva Fagan (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Ever since her mother died and her father lost his shoemaking skills, Fortunata has survived by telling fake fortunes. But when she’s tricked into telling a grand fortune for a prince, she is faced with the impossible task of fulfilling her wild prophecy-or her father will be put to death.
Now Fortunata has to help Prince Leonato secure a magic sword, vanquish a wicked witch, discover a long-lost golden shoe, and rescue the princess who fits it. If only she hadn’t fallen in love with the prince herself. . .

Opinião:
Desde que este livro saiu em 2009 que tinha curiosidade em lê-lo, e depois de ler um excerto do primeiro capitulo (disponível no site da autora), ainda com mais vontade fiquei. Demorei dois anos a comprá-lo e decidir lê-lo, mas valeu bem a pena.

"Fortune's Folly" é um conto de fadas diferente do habitual. Não há magia, mas há magia. Temos todos os ingredientes reconhecíveis: Principe num cavalo branco, uma profecia, uma princesa presa na torre, um grande vilão, uma bruxa, um par de sapatos muito especiais. Está tudo lá, mas nada lá está, pois a autora conseguiu ser original com todos este ingredientes nossos conhecidos.

Fortunata é uma excelente protagonista. Teve uma vida difícil, o pai perdeu o juízo depois da morte da mão e tem de ser Fortunata a sustentá-los. Para tal tem de mentir e submeter-se a coisas às quais preferia não se submeter.
O livro começa por dar-nos a conhecer muita da história desta jovem rapariga, que não acredita em contos de fada, nem magia, e muito menos em finais felizes. Conhece gente que a ajuda, mas muito mais pessoas que só a querem prejudicar, mas mesmo quando está presa às circunstâncias, Fortunata nunca perde a garra e não espera por ninguém para se livrar dos problemas, resolve-os sozinha.
Isto até ter de profetizar o destino do principe Leonato, e tudo ficar virado do avesso.

O livro tem humor/sarcasmo embutido em quase todas as situações, embora esteja contado com tal seriedade que não dá para rir. A escrita é simples mas fluída, funcionando a favor da narrativa e das personagens.
Tanto Fortunata como Leonato estão muito bem desenvolvidos e as suas reacções e acções são as mais naturais possíveis, dentro das circunstâncias. Mesmo os vilões estão bem enquadrados se bem que não tão desenvolvidos como os protagonistas, mas as suas razões não parecem injustificadas nem forçadas para fazer a narrativa seguir um rumo.

Adorei mesmo a aventura em que tiveram de se meter para fazer a profecia tornar-se realidade, especialmente porque praticamente tudo era resolvido com a destreza da Fortunata e a coragem do príncipe, mas ao mesmo tempo não podia deixar de acreditar que havia magia pelo meio.
O final caiu muito bem, à excepção da parte da familiar do Leonato. Isso pareceu um pouco forçado, mas de resto achei perfeito. Não podia esperar mais.
Aliás, acho que o único senão deste livro é mesmo o desenvolvimento de uma vilã (familiar do príncipe). Os outros vilões estão bem expostos, mas esta pecou um pouco pela pouco exposição, daí não ter gostado do fim que lhe foi atribuído.

Em suma, este é um livro encantador, para todas as idades (sim, até mesmo crianças maiorzinhas), onde a realidade colide com a fantasia e a crueza da vida se entrança com a esperança de algo maior e melhor. Não é o típico conto de fadas, mas ao mesmo tempo não deixa de o ser. Ambíguo, eu sei, mas acreditem que é mesmo assim.
Adorei!

Capa (Monica Lee), Design (April Ward) e Edição:
Não sou fã da capa, pelo desenho demasiado simplista, mas ao mesmo tempo acho que funciona relativamente bem e retrata com alguma fidelidade a Fortunata.
O design interior está muito bonito. Elegante, mas ao mesmo tempo sofisticado. A edição em capa dura está muito boa e não encontrei erros no texto ou na paginação. Vale a pena comprar a versão hardcover.

O Booktrailer:

terça-feira, 21 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Reasons I Love Being A Book Blogger/A Bookish Person

Esta semana o blog The Broke and the Bookish (anfitreão do Top Ten Tuesday) faz 1 ano, e por isso tema desta semana é "Reasons I Love Being A Book Blogger/A Bookish Person" (Razões porque gosto de ser uma Blogger de Livros/Amante de Livros).
 

Nunca escondi que a principal razão que me levou a criar o blog, foi por MIM. Que é como quem diz, não o fiz para ganhar notoriedade, nem  para parecer mais esperta do que sou (caso contrário só leria clássicos para parecer mais erudita). Mas a questão não é bem essa esta semana, e sim porque eu gosto de ser uma Blogger de Livros/ Amante de Livros.

Cinco razões porque adoro ser uma Blogger de Livros:
1) Para ter uma fonte organizada de todos os livros que leio, com as minhas opiniões, e as dos que comentam;
2) Porque quando tenho que fazer estas listinhas, tenho sempre uma forma rápida de descobrir o que quero, e que muitas vezes me esqueço porque já passou imenso tempo desde que li determinado livro;
3) Porque adoro trocar impressões com outros amantes de livros, mesmo quando temos opiniões distintas do mesmo livro, e claro, porque assim também descubro muitos livros novos;
4) Porque ao ter um blog sobre livros, sinto-me impelida a ler mais e melhor;
5) Porque aos poucos aprendi (e continuo a aprender) a mostra a minha opinião, sem prejuízo da opinião alheia. No início era capaz de dizer coisas estúpidas sobre um livro (nas minhas primeiras opiniões em blog) e especialmente sobre o autor, mas felizmente muito rapidamente aprendi a ser mais madura e objectiva nas minhas opiniões. E acima de tudo penso que aprendi a respeitar mais os livros e o trabalho que está por trás de cada um deles, mesmo dos que não gosto nada. Claro que continuo a ter 'ódios' de estimação, mas agora levo as coisas mais na ... desportiva, até porque como escritora amadora, sei que estou longe de ser melhor que muitos deles (bons e maus, pois cada leitor tem seus gostos, e não se agrada a gregos e a troianos sem fazer uma salada mista, intragável, pelo meio.).

E agora razões porque adoro ser uma 'amante' dos livros:
1) Porque não há nada mais emocionante que começar a ler um livro novo e descobrir novos mundos, novas personagens, novas sensações;
2) Porque um bom livro é intemporal, e porque (esses) podemos ler cem vezes, e de todas as vezes vamos descobrir algo novo para nos maravilhar;
3) Porque são muito mais saudáveis e interessantes do que ver televisão (especialmente em horário nobre nos canais nacionais);
4) Porque, apesar de o amantes de livros serem chamados de muitos nomes maus, também são normalmente catalogados como cultos (o que não quer dizer que seja necessariamente verdade), já que pomos os cérebro a trabalhar constantemente, em vez de matarmos umas quantas células cerebrais a ver reality-shows onde a frase do dia é "Não sei que diga, não sei que faça.", num tom quase arrepiante de peça Shakespeariana. Credo!
5) Porque independentemente da plataforma (física, digital ou audio), uma boa história será sempre uma boa história, e as palavras (escritas, faladas ou pixeladas) serão sempre as mesmas, sem prejuízo de como nos venham parar ás mãos.

E penso que são razões mais do que suficientes. :)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ubik - Entre 2 Mundos

"Ubik - Entre 2 Mundos", de Philip K. Dick (Editorial Presença)

Sinopse:
Ubik, tal como Blade Runner ou Minority Report, é uma das obras-primas de Philip K. Dick. Um dos livros mais assinaláveis dos anos 60, foi escrito num estilo muito próximo da pulp fiction e encerra tanto um thriller como um romance. O enredo desenrola-se numa atmosfera futurista, no ano de 1992, em que os avanços tecnológicos permitem manter os defuntos num estado de meia-vida até à próxima reencarnação. É criada em Nova Iorque uma organização que emprega pessoas com vários talentos psíquicos, desde telepatas a precogs, entre outros. Do mesmo autor de Relatório Minoritário e de Os Três Estigmas de Palmer Eldritch, Ubik é uma espantosa comédia metafísica sobre o medo da morte e a salvação, em que as pessoas são congeladas, num estado de meia-vida. Mais um livro deste consagrado autor que integra a colecção Viajantes no Tempo.

Opinião:
O que posso dizer sobre este livro? Para começar, digo que esperava mais. Muito mais. Sendo Philip K. Dick um dos grandes nomes da ficção científica e tendo "Ubik - Entre 2 Mundos" ganho tantos prémios e recebido tantos elogios, aguardava por uma obra exemplar, coisa que no fim acabou por não ser.

A história em si está muito bem conseguida, com vários momentos de surpresa, muitas reviravoltas, inúmeros pormenores interessantes e com um bom compasso. Adorei também as descrições incluídas no texto, especialmente em relação ao 'passado'. estava tudo muito bem pensado e até moderadamente bem apresentado (embora nunca fosse verdadeiramente explicado como Joe Chip tinha conhecimento de certos pormenores que nunca fariam parte da cultura geral, mesmo se ele fosse da época em questão e a sua mente se adaptasse a tal).
Devo também apontar que gostei particularmente dos anúncios 'Ubik' que apareciam no início de cada capítulo. Foi especialmente fascinante perceber a crítica embutida nestes pequenos parágrafos (tal como acontecia várias vezes ao longo do restante texto). 
Contudo, a escrita do autor não e cativou, especialmente a escolha de voz narrativa. A sensação que ficou foi que, a forma como o autor decidiu contar a história quase que impediu que o leitor tivesse pensamentos seus. O que quero dizer e que o autor fê-lo de tal forma que qualquer ideia que o leitor tivesse por si só, ficasse desvalorizada. Noutras histórias, feito de outra forma, talvez isto fosse uma mais valia, mas em "Ubik - entre 2 mundos", isto não funcionou a favor da narrativa (não confundir isto com o facto de o autor criar reviravoltas a cada capítulo, estou a falar de coisas distintas).


Contudo, uma coisa é certa. Toda a história está muito bem pensada e interessante, no entanto acho que não foi 'entregue' da melhor forma.


Outro ponto fraco foram as personagens. Nenhuma tinha traços distintivos em termos de personalidade. Pareciam todas cópias umas das outras, sem vida própria, sem pensamento uno e cujas acções reflectiam as dos outros, como clones (que claramente não eram). Rucinter no início pareceu promissor, assim como Joe e Pat, mas a partir de um certo momento (a primeira grande reviravolta) as personagens perderam independência e traços distintivos. A meu ver isto foi de tal forma flagrante, que em certos momentos já nem sabia quem estava a fazer o quê, porque poderia ser qualquer um. Nem sequer Jory conseguia agir de forma surpreendente e autónoma, ou mesmo a Ella.

Em suma, este foi um livro que primou pela ideia central, mas cuja execução fez com que até a própria história perdesse força entre uma narrativa fraca e dispersa, personagens previsíveis, onde nem as maravilhosas descrições conseguiram validar o restante.
Não sinto que tenha sido uma leitura perdida, pois como disse a história em si é excelente e os pormenores são 'deliciosos',  mas tudo o resto está abaixo do mediano.
Irei ler outro trabalho do autor para perceber se foi só este "Ubik - entre 2 mundos" que falhou, ou se o estilo narrativo é mesmo uma 'marca' do autor. Caso se dê a segunda hipótese, temo ser das que não apreciará a obra do autor (mas logo veremos).


Tradução (Luís Santos):
A tradução estava bastante boa. Não percebi nenhuma inconsistência ou erro de maior.

Capa, Design e Edição:
Não compreendo muito bem o que a capa tem a ver com o conteúdo do livro (provavelmente nada). Poderia estar a retratar a Ella, mas se assim fosse a figura na capa tinha de ser loira. Pessoalmente não fiquei fã do ar esfumado, tanto da imagem, como das letras, mas também não é uma capa 'feia'. É apenas ... medíocre e com pouca ligação ao conteúdo (excepto no facto que de alguma forma dá a entender que um dos assuntos é a 'segunda vida'.
O Design interior está consistente com o resto da colecção. profissional, simples, mas bem conseguido, tal como a Edição em si.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Booking Through Thursday - Interactivo

With the advent (and growing popularity) of eBooks, I’m seeing more and more articles about how much “better” they can be, because they have the option to be interactive … videos, music, glossaries … all sorts of little extra goodies to help “enhance” your reading experience, rather like listening to the Director’s commentary on a DVD of your favorite movie.
How do you feel about that possibility? Does it excite you in a cutting-edge kind of way? Or does it chill you to the bone because that’s not what reading is ABOUT?

Quem lê este blog há algum tempo, sabe que eu não tenho nada contra os ebooks (antes pelo contrário). O que penso é que uma boa história será sempre uma boa história, independente do suporte em que seja apresentado. É claro que como boa bibliófila, prefiro ter os livros em formato papel, mas depois de olhar para o meu quarto e ver que não tenho espaço para mais nada porque as duas estantes de livros me ocupam uma parede inteira, começo a pensar se os ebooks não serão uma boa escolha (a menos que me saia o euro-milhões e eu possa construir a minha biblioteca privada de sonho).
Mas voltando ao tema principal, confesso que estou sempre atenta às novas coisas que vão 'inventando' para criar mais interactividade nos ebooks e acho a maioria delas uma mais valia, desde que não se intrometam na leiura. Por exemplo, ouvi falar que alguns autores gostariam de introduzir comentários sobre cada capítulo, mas que o leitor podia escolher ler no fim do capítulo, ou somente no fim do livro. o que dá hipóteses ao leitor de somente se focar na leitura, e depois ver os comentários (que a meu ver é muito melhor).

Também é sabido que adoro um bom booktrailer.Não tem de ser cheio de efeitos 'catitas' e ter um orçamento quase cinematográfico, basta que passe a mensagem, seja curto, e melhor que tudo que tenha texto. Não gosto de booktrailers que sejam lidos e não tenham texto a acompanhar (podem ter ambos, mas o texto tem de estar lá, sempre!). Estamos a fazer publicidade a um livro ou a um filme, afinal? Além de que, muitas vezes, um simples trailer com algumas imagens e uma boa sinopse, fazem maravilhas
Também gosto da ideia de podermos utilizar um glossário, especialmente quando estamos a ler numa língua que não a nossa, muitas vezes isso é uma grande ajuda.

Uma outra ideia que me parece muito promissora é a dos mapas. Tanto de mundos imaginários como dos reais, como auxiliares de leitura. Tal como já se vê por vezes nos livros físicos, mas quem sabe, nos ebooks possam mostrá-los em 3D, e/ou com pequenas notas adicionadas a cada local, ou indicação de que capítulos se passam em que locais. Promissor, não?

No fundo, tal como o Joe Konrath diz, eu acho que em termos de interactividade, o ebook ainda tem muito para dar e certamente que não chegamos ainda perceber as suas verdadeiras potencialidades, mas também tem de haver um equilíbrio. Extras são bons, mas a partir do momento em que se intrometam no meio da narrativa, passam a ser um empecilho e não uma mais-valia, por isso há que haver muito equilíbrio.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - "Awww" Moments In Books

O tema desta semana é "Awww Moments in Books" (Momentos Awwww nos livros), que é como quem diz, aquelas partes em que nos derretemos todos e quase dizemos 'fofinho' pelo meio (provavelmente acontece mais às mulheres do que aos homens, mas contrariem-me se acharem que estou errada).
Confesso que não me lembro de muitos momentos desses (assim de repente nem me lembro de nenhum, especialmente porque nunca digo "Awwww" em cenas de beijos, vá se la saber porquê), mas vou tentar lembrar-me pelo menos de um (começa  a maratona cerebral):

Atenção, algumas das cenas mencionadas são Spoilers. Alerta Vermelho! 

- Quando o a Beauty apresentou o cavalo ao Beast, sendo que nenhum animal se aproximava do Beast, foi muito 'fofo' ver ela a tentar dar-lhe esse prazer. Aliás, todas as cenas entre os dois foram muito fofas. (em "Beauty", de Robin McKinley);

- Qualquer cena em que o Sam e a Grace estivessem juntos era de dizer "Awww", mas em especial quando ele decidia dizer-lhe o que sentia, eu ficava toda melosa (o que não é nada costume).(em "Shiver", de Maggie Stiefvater);

- Quando o Zhadist recebeu a notícia de que ia ser pai. Foi demais, chorei que nem um bebé. (em "Na Sombra do Pecado", de J.R. Ward);

- A cena em que o Rage pede à Scribe Virgin para salvar a vida da Mary, disposto a abdicar do amor dela no processo. (em "Na Sombra do Dragão", de J.R. Ward);

- A cena em que a Sascha deixa que os pequenos leopardos lhe mordam os sapatos. Foi tão giro, que eu fiquei logo "Awwww". :D ("Slave to Sensation", de Nalini Singh)

- Esta lembrei-me por causa de ler o blog Smash Attack Reads, e acho que no caso a citação diz tudo ("Catching Fire", de Suzanne Collins):
«"Peeta, how come I never know when you're having a nightmare?” I say.
“I don't know. I don't think I cry out or thrash around or anything. I just come to, paralyzed with terror,” he says.
“You should wake me,” I say, thinking about how I can interrupt his sleep two or three times on a bad night. About how long it can take to calm me down.
“It's not necessary. My nightmares are usually about losing you,” he says. “I'm okay once I realize you're here."»

E aqui ficam algumas das minhas citações favoritas. Ainda não li o livro, mas apaixonei-me pelas citações que li:
«"If you live to be a hundred, I want to live to be a hundred minus one day so I never have to live without you." »
A.A. Milne (Winnie-the-Pooh
«Piglet sidled up to Pooh from behind. "Pooh?" he whispered.
"Yes, Piglet?"
"Nothing," said Piglet, taking Pooh's hand. "I just wanted to be sure of you."»
"How lucky I am to have something that makes saying goodbye so hard."
A.A. Milne (Winnie-the-Pooh
"How do you spell 'love'?" - Piglet
"You don't spell it...you feel it." - Pooh"
A.A. Milne
E o que se segue não é tanto um momento "Awww", mas mais um momento "Ahhh!":
-  O final do livro "Como Água para Chocolate", da Laura Esquível, foi mesmo de me deixar de boca aberta.

sábado, 11 de junho de 2011

45 Days Book Challenge

A convite do Vítor Frazão, nos últimos 45 dias fiz o 45 Days Book Challenge, que consiste em, todos os dias, nomear um livro para cada ponto seguinte. A lista completa segue abaixo:
- Dia 1 – Livro Favorito
Começo mal, porque na verdade não tenho um livro que possa chamar de meu favorito. Para simplificar, vou antes dizer qual foi o meu livro favorito do ano passado: "Sunshine", de Robin McKinley.
- Dia 2 – Livro detestado
Detestado é uma palavra tão forte, mas um que não gostei foi “Eclipse”, de Stephanie Meyer.
- Dia 3 – Livro subvalorizado
"A loja dos suicídios", de Jean Teulé.
- Dia 4 – Livro sobrevalorizado
"Memória de Elefante", de António Lobo Antunes.
- Dia 5 – Livro que levarias para uma ilha deserta
Só posso escolher um? Dos que tenho teria de ser “The Element Encyclopedia of Magical Creatures: The Ultimate A-Z of Fantastic Beings from Myth and Magic”, de John Matthews e Caitlín Matthews, que ao menos me entreteria durante muito tempo.
- Dia 6 – Livro que leste mais vezes
Uuuuiii … eu sou pouco de repetir leituras, por isso este é difícil. Os livros da “Rua Sésamo”, e basta olhar para as lombadas para perceber o quanto eu amava a minha colecção.
- Dia 7 – Livro que te desiludiu
Meridiano de Sangue”, de Cormac McCarthy. Depois do “A Estrada” (do mesmo autor), esperava um livro mais interessante.
- Dia 8 – Livro tão mau, tão mau, mas tão mau que consegue ser bom
Vou ter que votar num manga: “Fall in love like a comic”, de Chitose Yagami. Aquilo é do mais estúpido e cliché que há, mas eu adoro!
- Dia 9 – Livro mais longo que já leste
Bela pergunta. Deixa cá ver … “Harry Potter e a Ordem da Fénix” de J.K. Rowling, com 750 páginas, mas tenho maiores em casa (só que ainda não os li).
- Dia 10 – Livro mais curto que já leste
O Banqueiro Anarquista”, de Fernando Pessoa, com 60 páginas.
- Dia 11 – Livro que não conseguiste acabar
Já foram vários, mas o “Marcada”, de P.C. Cast e Kristin Cast, destaca-se por eu não ter conseguido ler mais que 20 páginas.
- Dia 12 – Colecção (saga)  favorita
Harry Potter”, J.K. Rowling
- Dia 13 – Sequela que nunca devia ter sido impressa
Mockingjay”, de Suzanne Collins. Perdoe-me quem gostou, mas para mim o terceiro livro estragou a saga. (Claro que mesmo assim não chegou aos calcanhares do horror que foi o “Eclipse”, de Stephanie Meyer, mas não queria usar o mesmo livro no dia 3)
- Dia 14 – Livro comovente
Desta vez um outro manga. Desta feita é "Solanin", de Inio Asano, que me fez chorar rios e suja história me apaixonou.
- Dia 15 – Livro hilariante
O Anjo mais Estúpido“, de Christopher Moore
- Dia 16 – Livro perturbante
Sorte”, de Alice Sebold
- Dia 17 – Livro inspirador
Assim de repente não me lembro de nenhum que me inspire profundamente na vida. Nenhum se sobressai.
- Dia 18 – Livro para o qual escreverias uma sequela
Escrever não escrevia, mas adorava ter uma sequela par “Sunshine”, de Robin McKinley. (E já escrevi uma fanfiction do “Naruto” (aliás, mais que uma), por isso também deve contar)
- Dia 19 – Livro em cujo universo habitarias
Naruto”, de Masashi Kishimoto. Que foi? Eu sempre quis ser ninja. :P
Dia 20 – Melhor citação (diálogo)
"If you live to be a hundred, I want to live to be a hundred minus one day so I never have to live without you.", A.A. Milne (Winnie-the-Pooh)

- Dia 21 – Melhor citação (descrição)
"She generally gave herself very good advice, (though she very seldom followed it).", Lewis Carroll (Alice's Adventures in Wonderland & Through the Looking-Glass)
"We accept the love we think we deserve.",— Stephen Chbosky (The Perks of Being a Wallflower)
- Dia 22 – Autor(a) favorito(a)
Sem qualquer ordem de preferência: J.K. Rowling, João Barreiros, Luís Filipe Silva e Robin McKinley, J.R. Ward.
- Dia 23 – Livro que espelha a tua vida
Nenhum, que eu conheça, mas nunca se sabe não existirá algures no mundo. Agora também acho que se não existir isso é uma coisa boa, porque um livro parecido com a minha vida seria muito aborrecido. :)
- Dia 24 – Personagem literária mais parecida contigo
Quando li o livro, revi-me bastante na Cannie do “Bons na Cama”, de Jenniffer Weiner.
- Dia 25 – Personagem literária favorita
Sirius Black, "Harry Potter" de J.K. Rowling; Rae (Sunshine) Seddon, em "Sunshine" de Robin Mckinley.
- Dia 26 – Personagem literária que gostarias de conhecer
Jenks, “Dead Witch Walking” de Kim Harrison (que, estranhamente, foi o único personagem que me interessou realmente neste livro).
- Dia 27 – Personagem literária que odeias
Nils Bjurman, em "Os Homens que Odeiam as Mulheres", de Stieg Larsson.
- Dia 28 – Personagem literária que adoras odiar
Snape, "Harry Potter" de J.K. Rowling.
- Dia 29 – Personagem literária com a qual trocarias de lugar
Esta resposta para mim é um pouco complicada, porque raramente leio sobre personagens cujas vidas não sejam um eterno desastre. Mas acho que teria imensa graça ser a Suze por um dia (“Terra Sombria”, de Meg Cabot).
- Dia 30 – Personagem literária que admiras
Sorcha, “A Filha da Floresta” de Juliet Marillier.
- Dia 31 – Personagem literária que nunca devia ter sido criada
Eu estava tentada a dizer que é a Bella Swan, mas depois dei-me conta que na verdade (para mim), o grande erro do livro nem é a Bella, mas sim o Edward, por isso nomeio o vampiro reluzente e stalker, para esta categoria. No entanto, fica também a nota que acabo por concordar um pouco com outras pessoas que dizem que todas as personagens têm um propósito (embora muitas vezes o leitor não perceba qual).
- Dia 32 – Personagem literária com a qual terias uma relação amorosa estável
Não é muito ético dizer isto, mas eu sempre achei que o Chrno (“Chrno Crusade”, de Daisuke Moriyama), na sua versão adulta, era um exemplar perfeito de homem para mim (tirando a parte de ele não ser totalmente humano e tal … (E só para esclarecer, antes de haver o manga homónimo, existia já o romance/novela).
- Dia 33 – Personagem literária com a qual terias “one-night stand”
Eu diria nenhum, mas depois de pensar bem no assunto, se calhar o Bones de “Halfway to the grave“ da Jeanine Frost. :P
- Dia 34 – Personagem literária secundária que merecia um livro só dela
A Lolita, do livro “Lolita” de Vladimir Nabokov, pois embora o livro tenha o nome dela, neste ela não passa de uma personagem secundária e acessória à verdadeira história, que é do HH. E assim nunca ficamos a saber realmente o que a motivava e porque fazia o que fazia.
- Dia 35 – Personagem literária para a qual escreverias um livro
Neste momento: nenhuma (para além das minhas próprias personagens), embora já tenha escrito várias fanfictions, no passado (Naruto e Escaflowne).
- Dia 36 – Personagem literária que não quererias encontrar num beco
Por razões óbvias, não queria encontrar o violador do livro “Sorte”, de Alice Sebold (cujo nome não me recordo). Pois não há nada mais temeroso que um vilão de verdade.
- Dia 37 – Livro para os dias chuvosos
E depois …”, de Guillaume Musso – Não me perguntem porquê, mas foi o primeiro livro que me veio à cabeça.
- Dia 38 – Livro para os dias solarengos
"O Cão Vermelho", de Louis de Bernières - Austrália? A história de um cão e as vidas que ele afectou. Uma leitura perfeita para o sol.
- Dia 39 – Livro que custou a ler
Os Maias”, de Eça de Queirós. Tanto custou, que ainda custa (ou seja, ainda não o terminei de ler por custar tanto a ler).
- Dia 40 – Autor(a) cujo talento invejas
Terei mesmo de dizer 'nenhum', pois embora goste de vários, a verdade é que não sinto necessidade de ser como nenhum deles, ou sequer penso nisso. E agora que penso nisso, até é um pouco estranho ... Embora não me importasse de ter o dinheiro da J.K. Rowling. :)
- Dia 41 – Livro que é um “guilty pleasure”
A saga “Lords of The Underworld” da Gena Showalter. Nem eu sei porque li os três primeiros e ainda tenho vontade de ler os restantes. *sigh*
- Dia 42 – Livro que adoravas e agora detestas
Detestar mesmo, não tenho nenhum, mas dantes amava o livro “Ruby” de V.C. Andrews, e agora acho-o banal.
- Dia 43 – Livro que marcou a infância
Os seis volumes da “Enciclopédia Infantil Ilustrada”. Aquilo abriu-me portas ao conhecimento e imaginação. Já não se fazem livros como estes!
- Dia 44 – Último livro lido
"O Beijo do Highlander", da Karen Marie Moning. Não valeu o esforço. :(
- Dia 45 – Próximo livro a ler
"Fortune's Folly", de Deva Fagan.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Booking Through Thursday - Comprado ou Emprestado?

All things being equal (money, space, etc), would you rather own copies of the books you read? Or borrow them?

Não é segredo nenhum que eu compro mais livros do que leio, por isso a minha resposta é óbvia. Prefiro mil vezes comprar, e saber que se quiser voltar a ler o livro o tenho sempre à mão, do que pedir emprestado (quer seja a um conhecido ou à biblioteca) e depois não ficar com ele para o caso de o querer emprestar a alguém ou reler, ou simplesmente abri-lo numa parte que me interessou.

Estranhamente, penso o mesmo em relação a livros que nem gostei de ler. Até eu penso que é ridícula esta minha decisão, mas não sou capaz de me ver livre de nenhum livro, mesmo os que detestei. Por isso é que não faço parte de comunidades como BookCrossing ou WinkinBooks, simplesmente não consigo. Porque assim que compro um livro, ou assim que me oferecem um, sinto como se ele passasse a ser parte da minha história e, por menos que tenha gostado dele, ao dá-lo estaria a livrar-me de uma parte dessa história, por isso deixo-os ficar (embora não me importe de emprestar).
Já tentei muitas vezes mudar de atitude - porque afinal, de que vale ter livros que não se gosta na estante? -, mas até hoje continuo na mesma.

No entanto, de vez em quando leio um livro emprestado (raramente peço, mas se me oferecerem para ler eu não recuso), e empresto sempre a quem me peça, ou a quem fique curioso depois de eu falar num determinado livro.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pariah 1

"Pariah 1", de Aron Warner / Brett Weldele / Philip Gelatt (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Brent Marks is not a freak. He is one of the Pariah, a group of teens who become extremely intelligent after being cured of a genetic disorder. Although in most ways a normal teen, Brent is considered dangerous and is tracked down by the government who see these kids as an enormous threat. Can he evade them? What do they have planned for Brent and the others?

Este é apenas o primeiro número do que, posteriormente, será uma compilação em volume.

Guião (Aron Warner / Philip Gelatt):
Com um início que parece muito regular, aos poucos o enredo vai ficando mais denso até mostrar as suas verdadeiras intenções.
Apesar de pouco nos ser dito sobre os Vitros, e muitas perguntas ficarem no ar, fica também a vontade de saber mais.
Só me pareceu que o início fosse um pouco lento, embora também necessário, poderia ter sido mais compacto, de forma a dar mais espaço para maior desenvolvimento.

Arte (Brett Weldele):
Apesar de a arte ser diferente do comum, gostei muito do tom dado às vinhetas. As cores estavam muito harmoniosas com os traços simples mas competentes do artista. Pessoalmente achei as pranchas muito interessantes, apesar dos poucos pormenores, pois o estilo combina muito bem com a história e o compasso do guião.


Em suma, apesar do início mais lento, esta novela gráfica promete um enredo interessante e intrigante. Fica a curiosidade de ler o próximo e ver onde este Pariah irá parar, pois este primeiro número nada mais foi que uma introdução.


Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler esta novela gráfica.

Dark Swan - Storm Born 2

"Dark Swan - Storm Born 2", de Richelle Mead / Grant Alter / David Hamann (ainda não publicado em Portugal)

Baseado na saga "Dark Swan" da autora Richelle Mead (mais conhecida em Portugal pela saga "Academia de Vampiros"), esta adaptação a novela gráfica, está a ser comercializada nos EUA (4 números que serão depois compilados num 1º volume; este é o número 2).

Guião (Grant Alter):
Agora que estou a ler o romance, sei que esta adaptação está muito fiel ao original. Grant Alter escolheu narrar muitas das vinhetas da mesma forma que o texto do romance está narrado, o que cria um reconhecimento imediato, embora por vezes não dê tanto espaço à arte para 'falar por si só'. Na verdade na maior parte das ocasiões é um acessório bem vindo à arte, mas talvez devesse ser mais comedida em certas cenas. Refiro-me particularmente à cena com o Djinn, que ganhou com as explicações, mas perdeu com demasiadas explicações. Se é que me faço entender.
Uma cena que gostei muito neste número, foi entre a Eugene e o Kyio, depois de eles derrotarem o 'monstro do gelo'. Gostei muito da reacção da Euguene (e as expressões ajudaram).
Também fiquei curiosa com o final, que promete desenvolvimentos interessantes para o próximo número.

Arte (David Hamann):
Mantendo a mesma qualidade do número anterior, a arte continua bastante interessante, o traço mantêm-se dinâmico e a sequência de acção está bem conseguida, especialmente quando há combates, mas mesmo nas cenas mais mundanas consegue criar uma sequência bem efectuada, sem repetições ou facilitismos. Gostei especialmente das expressões faciais e corporais das personagens, que me pareceram muito emotivas e bem pensadas.
Mais uma vez tenho de referir que as cores de Nelson Cosentino de Oliveira continuam excelentes. E também fica a nota que gosto muito da capa secundária, da autoria de Jennyson Rosero. Apesar de também gostar da capa do David Hamann, acho a do  Jennyson Rosero mais apelativa num contexto geral.


Em suma, este volume conseguiu seguir bem as pisadas do anterior, e apesar de alguma excessiva narratividade em certas cenas, a história está a acontecer num compasso muito bom, com a uma sequência que deixa o leitor a querer saber mais e mais. A arte está excelente, acompanhada de belas cores. Fico a aguardar ansiosamente o terceiro número desta primeira parte.


Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler este segundo número tão cedo. 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Settings In Books

O tema desta semana, no Top Ten Tuesday, é Settings in Books (Cenários nos Livros), onde é suposto falarmos dos cenários que mais gostamos de ler. Eu vou também explicar porque adoraria visitar tais cenários (acho que assim é mais divertido), mas fica já a noção que, se tenho curiosidade me visitar um determinado cenário, é certamente porque o/a autor/a o descreveu de tal forma que me senti convidada a entrar nesses mundos/cenários.

Sem qualquer ordem de preferência:
- Irlanda e Inglaterra, ("A Filha da Floresta", de Juliet Marillier) - Se já tinha curiosidade em conhecer estes dois países, agora sei que tenho mesmo de os visitar um dia, especialmente a Irlanda que me fascina imenso. As descrições da autora só embelezam ainda mais os locais, deixando uma visão clara e mágica sobre as terras nele faladas;
- Escola de Hogwarts ("Harry Potter", de J.K. Rowling) - porque quem não gostaria de visitar uma escola onde a magia voasse em todas as direcções?;
- Orbias ("Orbias - As Guerreiras da Deusa", de Fábio Ventura) - Campos de triganjas? Orbias de poder? Cidades tão distintas como se ilhas isoladas se tratassem? Onde compro os bilhetes?;
- O território dos Changelings ("Slave to Sensation", de Nalini Singh) - porque estes seres vivem em harmonia com a natureza e ver as suas árvores construídas em árvores centenárias, deve ser um espectáculo que só visto;
- Os Céus de Júpiter ("Golfinho de Júpiter", de Mary Rosenblum) - As descrições da viagem em Júpiter, fazem recordar sonhos de cor e textura;
- Austrália ("O Cão Vermelho", de Louis de Bernières) - Fiquei apaixonada pelos extensos terrenos cobertos de areia vermelha;
- Marte ("A verdadeira Invasão dos Marcianos", de João Barreiros) - Marte como o conhecemos pode não passar de muito mais que rochas e pó, mas João Barreiros apresenta-nos um Marte cheio de história, onde cada passagem conduz ao desconhecido e nada do que pensamos ser verdade, o é realmente;
- Mongólia ("Warrior", de Zöe Archer) - As descrições deste pais inóspito, ainda cultivado nas suas tradições, deixaram-me curiosa quanto a essas terras e aos seus habitantes;
- Os Reinos ("Goose Chase", de Patrice Kindl) - Quando se encontra algo novo e inesperado a cada virar da esquina, quem não quereria entrar neste mundo mágico, cheio de perigo e aventuras?;
- Japão, que figura em quase todos os mangas que leio. Pelas suas tradições, especialmente.

E um bónus: "A Rua Sésamo". Pois quando era criança desejava um dia visitá-la. :)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Highlander Negro

"O Highlander Negro (Highlander 5)", de Karen Marie Moning (Saída de Emergência)

Sinopse:
Daegeus Mackeltar é um herói encantador assim como o seu pior inimigo. No final do anterior romance da autora, O Beijo do Highlander, Dageus usara os poderes dos druidas para viajar no passado e salvar o seu irmão gémeo, Drustan, que teria perecido num incêndio. Mas, ao fazê-lo, libertou os espíritos de treze maléficos druidas que agora vivem dentro dele. Durante a sua investigação de textos arcanos que podem conter a chave para aprisionar novamente os espíritos, Dageus conhece a muito curiosa Chloe Zanders, uma amante de antiguidades em Manhattan. Quando ela, acidentalmente,  tropeça" na sua colecção de documentos "emprestados", Daegus vê-se obrigado a mantê-la a sob a sua vigilância". A tensão e atracção atingem o ponto máximo quando os dois viajam até à Escócia para enfrentar os demónios de Daegus. A boa disposição de Chloe é a combinação perfeita para a sensualidade de Daegus. Esta história, selvagem e criativa, leva os leitores a uma viagem excitante através do tempo.

Opinião:
Tendo já ouvido falar muito desta autora, decidi começar por este livro (que tinha cá em casa). Não posso dizer que tenha sido a melhor escolha, pois o livro ficou muito aquém do que deveria ter sido.

A história, que tinha algum potencial (com a viagem no tempo e o choque de valores), não conseguiu transmitir a  riqueza do que poderia ter sido um dos pontos fortes do livro. O enredo desenrolou-se todo de forma muito simples e não existiram verdadeiros confrontos, sendo tudo finalizado de forma quase Deus-ex-Machina. Os vilões foram derrotados com um toque de magia e o herói foi salvo como se nada fosse.
Este livro é claramente um romance, mas infelizmente não se eleva acima disso, deixando-se vencer pelos facilitismos narrativos. A atracção esteve sempre presente (e quando digo sempre, é mesmo sempre), mas já tinha chegado ao fim do livro e não havia forma de eu ver uma pitada de amor, especialmente da parte da Chloe. Mesmo com o Daegeus, que profeçou o seu amor com demasiada rapidez e facilitismo (parecia que a amava só por ela ser virgem e curiosa), então a Chloe nem se fala, porque ela só o via como uma espécie de artefacto (ela adora artefactos) e sempre que pensava nele referia-se ao seu corpo divino e a sua origem antiga, nada mais. Por isso tive muita dificuldade em acreditar no suposto romance e amor entre os dois. Não estava lá, simplesmente.

Durante todo o livro, a Chloe quase pareceu uma personagem secundária. Não teve propósito nenhum na história, que não fosse servir de companheira sexual do Daegeus. Sendo ela uma estudiosa, podiam ao menos ter ajudado o Daegeus, mas nem isso. Simplesmente não fez nada! Felizmente em alguma coisa se tornou memorável, pois o 'amor' dela pelos artefactos foi deveras engraçado.
Gostei do Daegeus e da sua duplicidade, embora ficasse com a ideia de que poderia ter sido muito mais explorada (notou-se que a autora temia que pensássemos mal do protagonista, mas alguma maldade não lhe teria ficado mal, já que a história central é de como ele tem treze mauzões a azucrinarem-lhe a mente (literalmente)). Pareceu-me muito 'conveniente' que o único senão de ele usar magia fosse o crescente desespero sexual. A minha credulidade chega apenas até um certo ponto. Afinal treze almas maléficas não estariam apenas interessadas em sexo depois de 4 milénios aprisionados. Antes de tudo procurariam vingança, ou sou eu a única que pensa assim?
Já as personagens secundárias me pareceram mais interessantes que as principais. Tanto o Silvan como a Nelly, a rainha dos Tuátha dé Danan (não sei como se escreve ao certo) e o Adam, foram personagens bastante intrigantes.

A nível de escrita, não achei muito interessante. A autora não mostrou grande destreza a narrar os lugares maravilhosos que as personagens visitavam, ficando tudo à imaginação do autor. Focava-se apenas nas personagens e nas suas descrições, descurando o ambiente em volta. E quando temos lugares tão ricos como a Escócia presente e a Escócia passada, isto parece uma falha quase 'pecaminosa'.

Em suma, foi um livro medíocre, que não se destacou entre os demais no género e que fez dos protagonistas meros fantoches. Do romance propriamente dito, apenas se viu atracção e por isso o final parece forçado.
Darei outra hipótese à autora com a saga "Fever" (até porque tenho o primeiro livro em casa), por ser Fantasia Urbana e não Romance Paranormal. Talvez nesse campo a escrita consiga ser mais interessante.

Tradução (Teresa Martins de Carvalho):
A maior parte do tempo, a tradução estava razoável, mas de vez em quando apareciam uma expressões que me faziam 'comichão'. não porque parecessem arcaicas (que isso é de entender, já que sei que a própria autora as usa várias vezes, fazendo jus às origens do protagonista), mas porque a própria tradutora escolhia usar conjugações menos próprias.
Não me refiro ao 'moça' e afins (pois acabei por me habituar ao fim de algum tempo), mas outros termos que eram empregues. Foram demasiadas as vezes que tive de reler a frase para ver se não era eu que estava a imaginar duas palavras seguidas que acabavam por dizer a mesma coisa. Só para dar um exemplo, por várias vezes encontrei o seguinte: «demais mais» (o que é isto?).
Noutra nota, tenho de também de dizer que gostei muito do facto de a tradutora escolher usar as notas de rodapé para fazer referências culturais, históricas e outras.

Capa, Design e Edição:
Quando comprei o livro a capa não me apelou muito, mas enquanto o estava a ler, dei por mim a gostar dela. não só porque retrata bastante bem o protagonista, como na sua simplicidade dá pequenas pistas sobre a história (sem necessidade de ler a sinopse). É uma daquelas capas que não deslumbra, mas que não deixa de ser interessante.
O design interior está igual ao que a SdE sempre nos habituou. Muito simples, mas eficaz (apesar de por vezes achar que as margens poderiam ser um pouco mais pequenas, de forma a tornar os livros menos pesados).
Em relação à edição, pareceu-me que deveria ter sido muito mais cuidada, pois a ideia que ficou foi que nenhum editor se deu ao trabalho de reler a tradução, o que resultou em vários erros e frases dúbias, que não teriam escapado a um segundo par de olhos no texto.

Já agora, não compreendo a opção da SdE de editar os livros desta colecção somente a parti do nº 4 ("O Beijo do Highlander", volume anterior a este). Qual foi a ideia?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Booking Through Thursday - Opiniões


Do you read book reviews? Whose do you trust? Do they affect your reading habits? Your buying habits?

Acho que qualquer verdadeiro leitor (assíduo) lê muitas opiniões (sejam em blogs, revistas, jornais, etc.(por vezes ouvem, da boca dos livreiros, mas não deixam de ser opiniões)), caso contrário teriam ainda menos conhecimento do que anda no mercado e do que faz sucesso, ou daquelas pérolas que andam na boca de poucos, mas que esses poucos amam.
Existem uma dúzia de blogs cujas opiniões leio assiduamente, e outras mais que leio de vez em quando, se estiver interessada no livro. No entanto hoje em dia raramente compro um livro sobre o qual ainda não tenha lido nada (a menos que a sinopse me chame muito a atenção, ou já seja um autor que conheço). Além dos blogs, e ocasionais críticas em revistas e jornais, também tenho muita atenção às classificações no Goodreads (plataforma que adoro). Já encontrei vários bons livros através do site, e acho que vale bem a pena ter em atenção as opiniões e classificações lá contidas. por vezes basta lermos uma ou duas opiniões para percebermos se é ou não o nosso tipo de livros (muitas vezes as sinopses enganam).

Contudo, este meu comportamento não se reflecte noutras formas de livro, como na BD e no manga, onde eu simplesmente me deixo guiar pelo instinto. Aliás, no manga eu experimento mesmo de TUDO e decido por mim mesma o que vale a pena continuar a ler, e o que simplesmente é perda de tempo. Com os livros literários não posso muito bem fazer isso, pois necessitaria passar horas nas livrarias (coisa que infelizmente faço cada vez menos).

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